domingo, 30 de agosto de 2009

México mais ELZN(ya basta)




O INÍCIO DA REVOLUÇÃO

Do ponto de vista institucional, oficial, considera-se a revolução como o movimento que derrubou a ditadura e possibilitou a ascensão de Francisco Madero em junho 1911. Apesar de originário de uma família de latifundiários, Madero passou a liderar a pequena burguesia urbana, nacionalista, que organizou o movimento "Anti Reeleicionista" Perseguido, foi forçado a exilar-se e tornou-se o símbolo da luta contra a ditadura para as camadas urbanas, inclusive o proletariado.
No entanto, o movimento revolucionário possuía outra dimensão: os camponeses do sul, liderados por Emiliano Zapata, invadiam e incendiavam fazendas e refinarias de açúcar, e ao mesmo tempo organizavam um exército popular. Ao norte, o movimento camponês foi liderado por Pancho Villa , também defendendo a reforma agrária.
Os exércitos camponeses ao longo de 1910 e 1911 ampliaram sua atuação, combateram o exército federal e os grandes proprietários, conquistando vilas e cidades em sua marcha em direção à capital.

A REVOLUÇÃO POPULAR

Em novembro de 1911, Zapata define o Plano de Ayala, propondo a derrubada do governo de Madero e um processo de reforma agrária sob controle das comunidades camponesas. O plano defendia a reorganização do ejido, a expropriação de um terço dos latifundiários mediante indenização e nacionalização dos bens dos inimigos da revolução. A existência de um exército popular organizado e armado era visto como uma ameaça pelo novo governo, pela velha elite e pelos EUA. O avanço popular era contínuo, pois apesar das mudanças no governo, as estruturas sócio econômicas permaneciam sem alterações.

A deposição e assassinato de Madero em 1913 e a ascensão do general Vitoriano Huerta, apoiado pelos porfiristas somente fez crescer as lutas camponesas e desencadeou nas cidades um movimento constitucionalista, que levaria ao poder Venustiano Carranza em 1914.

O governo Carranza adotou uma série de medidas para consolidar as estruturas políticas: promoveu intenso combate às forças populares tanto no sul como no norte do país, adotou medidas nacionalistas que levariam a nacionalização do petróleo ao mesmo tempo em que fez concessões às grandes empresas norte americanas e organizou uma Assembléia Constituinte (excluindo a participação camponesa).

Toda essa situação e a nova Constituição de 1917, considerada extremamente progressista, somente foi possível pela grande pressão popular e pelo envolvimento do México e das grandes potências na Primeira Guerra Mundial.
A Constituição de 17, garantia os direitos individuais, o direito à propriedade, leis trabalhistas, reconhecia o ejido e regulava a propriedade do Estado sobre as terras , águas e riquezas do subsolo; e em parte serviu para desmobilizar os camponeses, fato que contribuiu para o assassinato do líder agrarista Zapata.

ELZN-Exército Zapatista e Libartação Nacional(cronologia)
O Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) se caracteriza como uma guerrilha sui generis na cronologia dos movimentos sociais da América Latina. Em 1º de janeiro de 1994 se levantam em armas, no sudeste do México, estado de Chiapas, indígenas de diversas etnias, com um grito de Ya Basta!, opondo-se a uma silenciosa morte que há mais de 500 anos afligia suas comunidades e antepassados. Além da histórica "defasagem" dessa forma de luta em nosso continente, os insurgentes chiapanecos apresentam ao México e ao mundo novas formas de organização social, reivindicações e aspirações, questionando diversos dogmas engessados das clássicas guerrilhas marxistas dos anos 60 e 70, de orientação leninista. Desse modo, os integrantes do EZLN não têm como objetivo a tomada do poder político do Estado (em sua concepção clássica), não se colocam como uma vanguarda revolucionária, porém, ao mesmo tempo, travam um conflito não apenas localizado, mas com nítida oposição a ordem capitalista "globalizada" (HILSENBECK FILHO, 2004).

China-Tibet



Uma cronologia da ocupação Chinesa na pobre região do Tibet. Anos de luta e de dor dos monges e adoradores Tibetanos.
A China ocupa o Tibet há 50 anos.Uma das conseqüências dessa ocupação chinesa é a existência de mais de cem mil refugiados tibetanos pelo mundo. Até hoje, as Nações Unidas nunca expressaram algum protesto significativo contra a ocupação do Tibet. Desde 1951, os tibetanos têm tentado se rebelar contra a ocupação chinesa, mas seus esforços não foram bem sucedidos. A China alega soberania histórica sobre o Tibet, ameaçando assim a cultura e religião dos tibetanos.

A China tem o objetivo de modernizar o Tibet, pois espera que uma maior prosperidade no país eventualmente conquiste o apoio dos tibetanos à administração chinesa. O governo chinês possui um plano de desenvolvimento para a região e vem construindo prédios, realizando obras e substituindo a tradicional arquitetura tibetana por uma arquitetura moderna, deixando assim as províncias do Tibet cada vez mais semelhantes às cidades chinesas. Além disso, o Tibet está repleto de migrantes chineses que lideram importantes setores da economia. De fato, hoje há mais chineses que tibetanos vivendo no Tibet. Não é de se surpreender que os tibetanos temem que sua cultura e tradições estejam em perigo de extinção.

Oficiais chineses no Tibet afirmam que os tibetanos têm completa liberdade religiosa. Porém, a polícia chinesa está sempre presente em mosteiros e em templos budistas. Os monges têm sido espancados, aprisionados e submetidos à educação política chinesa.
Contudo, a China vem recentemente demonstrado um pouco mais de flexibilidade em relação à sua ocupação do Tibet. No início de 2002, a China libertou seis prisioneiros políticos tibetanos e permitiu que Gyalo Thondup, o irmão do Dalai Lama, visitasse o Tibet. O governo chinês convidou jornalistas para visitar o Tibet após ter restringido o acesso livre deles à região durante anos.

Em outubro de 2002, representantes do Dalai Lama foram recepcionados pelo governo chinês em Pequim e no Tibet – algo que não ocorria há quase uma década. A China tem o objetivo de apaziguar os tibetanos para melhorar sua imagem perante o mundo. Mas é duvidoso que a China esteja disposta a se retirar do Tibet. As Nações Unidas e os principais líderes mundiais não têm o poder e o interesse de pressionar a China para que haja uma resolução justa do conflito. A China é o país mais populoso do mundo e representa uma das economias de maior potencial. A China é também um dos 5 países de maior poder nas Nações Unidas e tem o direito de vetar qualquer decisão da organização. Portanto, apesar de contar com o apoio moral de pessoas no mundo inteiro, os tibetanos enfrentam uma grande luta para realizar seu sonho de soberania e independência nacional.

Israel- Guerra de Yom Kippur e mais uma cronologia dos conflitos







1947 - ONU aprova a partilha da Palestina, com a criação de um Estado judaico e outro árabe. Israel aceita, mas os palestinos e os outros países árabes não

1948 - Israel declara independência e entra em guerra com países árabes. Como resultado do conflito, centenas de milhares de palestinos se tornam refugiados

1949 - Acordo de armistício expande território israelense. Jordânia passa a controlar a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Faixa de Gaza fica com o Egito

1964 - Criada a OLP (Organização Para a Libertação da Palestina)

1967 - Em nova guerra árabe-israelense, Israel derrota os países vizinhos, ocupa a faixa de Gaza e Sinai (Egito), Cisjordânia (Jordânia) e colinas do Golã (Síria)

1973 - Árabes atacam Israel no dia do Yom Kippur, mas são novamente derrotados.
Em 6 de outubro de 1973 – em pleno Yom Kippur, o dia mais sagrado do
calendário judaico – Egito e Síria iniciaram um ataque-surpresa coordenado
contra Israel. Os árabes, em quantidade equivalente ao total de forças da
Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Europa, atacaram as
fronteiras de Israel.1 Nas Colinas de Golã, 180 tanques israelenses enfrentaram
uma investida de 1.400 tanques sírios. Ao longo do Canal de Suez, menos de
500 defensores israelenses foram atacados por 80 mil egípcios.


1979 - Com a mediação dos EUA, Israel e Egito assinam acordo paz. O Sinai é devolvido aos egípcios, que mantêm a zona desmilitarizada para garantir a segurança dos israelenses

1982 - Israel ocupa Beirute com o apoio de grupos cristãos libaneses para combater Yasser Arafat e seus seguidores palestinos. A OLP é obrigada a sair do território libanês e os israelenses, após o massacre de Sabra e Shatila, recuam para o sul do Líbano

1987-92 - Primeira Intifadah fica simbolizada por jovens palestinos lançando pedras contra tanques israelenses. Hamas é criado e o movimento palestino passa a ter também um caráter religioso

1993 - Israel e OLP se reconhecem mutuamente nos acordos de Oslo, que dá início a um processo que deveria culminar na criação de um Estado palestino. Israelenses, ao longo da década, se retiram de cidades palestinas, mas mantêm assentamentos. OLP tampouco coibi a violência de radicais palestinos que dão início a atentados suicidas

Julho de 2000 - Bill Clinton reúne Arafat e o premiê de Israel, Ehud Barak, para negociar a paz em Camp David. Os palestinos rejeitam proposta israelense para a criação de um Estado palestino por considerá-la inferior às ambições palestinas em relação ao território e à questão dos refugiados. Israel diz que era o máximo que poderiam oferecer

Setembro de 2000 - Começa a segunda Intifadah. Em vez de pedras, palestinos lançam uma série de atentados suicidas que culminam em respostas militares israelenses. Milhares são mortos nos dois lados ao longo dos outros três anos

Fevereiro de 2001 - O conservador Ariel Sharon é eleito premiê

2004 - Israel começa a construir muro para separar o país das áreas palestinas

Novembro de 2004 - Morre Arafat. Mahmoud Abbas é escolhido como sucessor

Setembro de 2005 - Israel completa retirada de assentamentos da Cisjordânia

Janeiro de 2006 - Hamas vence eleições, mas americanos e israelenses não reconhecem o resultado por considerar o grupo terrorista. Grupo islâmico e Fatah intensificam conflito interno palestino

Junho de 2006 - Hamas passa a usar estratégia de atacar Israel com mísseis a partir de Gaza. Militar israelense é seqüestrado. Israel lança mega operação militar contra Gaza que acaba ofuscada por ofensiva do Hezbollah na fronteira norte

Junho de 2007 - Após uma série de tentativas fracassadas de cessar-fogo, Hamas rompe com o Fatah e toma o poder em Gaza. Cisjordânia continua nas mãos do Fatah, que mantém negociações com Israel

Junho de 2008 - Israel e Hamas chegam a acordo para cessar-fogo

Dezembro de 2008 - Grupo palestino rompe trégua e volta a lançar mísseis contra o território israelense. Israel responde com operação militar

Coréias-NortexSul

Guerra da Coréia

O conflito entre as duas Coréias, de 1950 a 1953, levou americanos e soviéticos a medirem forças por meio de terceiros, no auge da "guerra fria".

Esta guerra envolveu República Popular Democrática da Coréia e da China, de um lado, e da República da Coréia e seus aliados do outro, remontam ao fim da segunda guerra mundial, em l945, quando ficou estabelecido que o paralelo 38o dividiria a península da Coréia em duas zonas: a do norte, ocupada por soviéticos, e a do sul, sob controle americano. Fracassadas as negociações para reunificar o país, realizaram-se eleições separadas em l947, instalando-se em cada zona um governo independente, dos quais só o do sul foi reconhecido pelas Nações Unidas. Em l948 constituíram-se dois estados autônomos: a República Popular Democrática da Coréia (Coréia do Norte) e a República da Coréia (Coréia do Sul). No ano seguinte, a maior parte das tropas estrangeiras retirou-se dos dois países.

Forças comunistas do norte atacaram repetidamente a Coréia do Sul e a invadiram em 25 de junho de l950. Dois dias depois o presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman, enviou tropas para a Coréia do Sul, embora sem autorização do Congresso para declarar guerra.
As tropas da Coréia do Norte avançaram rapidamente e logo capturaram a capital sul-coreana, Seul, sendo sua ofensiva detida em Taejon. O general Douglas MacArthur, comandante supremo das forças americanas no Extremo Oriente, assumiu a chefia das tropas de uma coalizão internacional sob a égide da ONU, que reconquistou a Coréia do Sul e cruzou o paralelo 38o, até à fronteira da Manchúria.

Os chineses, preocupados com os avanços dos americanos, advertiram que sua presença na Coréia do Norte obrigaria à entrada da China na guerra. MacArthur ignorou a advertência e lançou em novembro a ofensiva denominada Home by Christmas (em casa no Natal). No mesmo mês, soldados chineses atravessaram o rio Yalu e atacaram toda a extensão da frente. Em fins de dezembro, as tropas chinesas e da Coréia do Norte recapturaram Seul.

Em fevereiro de l95l, a Assembléia Geral da ONU aprovou resolução pela qual condenava a China como potência agressora. Os chineses responderam com uma segunda ofensiva contra a Coréia do Sul. Em meados de março, as tropas da ONU retomaram Seul e, depois de sucessivos contra-ataques, conseguiram cruzar novamente o paralelo 38o. MacArthur pretendia levar o conflito ao território chinês, mas o perigo de uma nova guerra mundial levou o presidente Truman a substituí-lo pelo general Matthew Ridgway e, em maio de 1952, pelo general Mark W. Clark.
Enquanto isso, desde julho de 1951 tentava-se na ONU a suspensão das hostilidades, por meio de conversações de paz. Em 27 de julho de l953 foi assinado o armistício, que fixou as fronteiras entre as duas Coréias segundo as últimas linhas de batalha, na altura do paralelo 38o. Seguiu-se um processo de repatriação de prisioneiros oriundos dos diferentes países envolvidos na guerra.

Um balanço de perdas mostra que a guerra da Coréia teve grandes proporções: as tropas da ONU tiveram ll8.5l5 mortos, dos quais cerca de setenta mil eram sul-coreanos, 33.729 americanos e 4.786 de outras nacionalidades; e 264.58l feridos. Na ausência de cifras oficiais, estimou-se em 1.600.000 o número de baixas entre norte-coreanos e chineses. Calculou-se ainda que morreram cerca de três milhões de civis norte-coreanos e 500.000 sul-coreanos.

CHIPRE GEOGRÁFICO

mapa antigo do CHIPRE

O Chipre é uma ilha situada no mar Egeu oriental ao sul da Turquia, cujo território é o mais próximo, seguindo-se a Síria e o Líbano, a leste.

Segundo leis internacionais, a ilha de Chipre no seu todo é um país independente. Mas, apesar disso, encontra-se dividida entre um Estado que ocupa os dois terços ao sul da ilha - o Chipre grego - e a república turca, que ocupa o terço norte da ilha e que é reconhecida somente pela própria Turquia. Ambos os estados possuem a cidade de Nicósia como a sua capital.

O nome da ilha e do país deriva da palavra grega para cobre, kýpros.[carece de fontes] Por isso, alguns autores especulam que a melhor tradução odo nome em português seria Cipro, em vez do galicismo Chipre

Moeda- Euro

População : 788.457 (julho 2007 est.)

Nacionalidade : substantivo: Cipriota - adjetivo: Cipriota

Grupos étnicos: Grego 77%, turcos 18%, o outro 5% (2001)

Religiões : 78% ortodoxo grego, muçulmanos 18%, o outro (inclui Maronite e apostólico arménio) 4%

Línguas:
Grego, turco, inglês

Tipo do governo: república

nota:
uma separação das duas comunidades étnicas que habitam o console começou a seguir a manifestação de altercação comunal em 1963; esta separação solidified mais depois que a intervenção turca em julho 1974 que seguiu uma tentativa junta-suportada grega do golpe deu aos cipriotas turcos o controle de facto no norte; Os cipriotas gregos controlam o único internacional - governo reconhecido; presidente cipriota turco” Rauf de 15 novembro 1983 no “DENKTASH declarou a independência e a formação “de uma república turca de Chipre do norte” (TRNC), que é reconhecido somente por Turquia

Capital: nome: Nicosia (Lefkosia)

Divisões administrativas: 6 distritos; Famagusta, Kyrenia, Larnaca, Limassol, Nicosia, Paphos; nota - as divisões administrativas da área cipriota turca incluem Kyrenia, tudo mas uma parte pequena de Famagusta, e partes pequenas de Lefkosia (Nicosia) e de Larnaca

Feriado nacional: Dia da Independência, 1 outubro (1960); nota - os cipriotas turcos comemoram 15 novembro (1983) como o Dia da Independência

Constituição: Nota de 16 agosto 1960: de dezembro 1963, os cipriotas turcos já não participaram no governo; as negociações para criar a base para que uma constituição nova ou revisada governe o console e para melhores relações entre os cipriotas gregos e turcos foram prendidas intermitentemente desde o meados dos anos 60; em 1975, seguindo a intervenção 1974 turca, os cipriotas turcos criaram suas próprias constituição e órgões directivo dentro “do estado federado turco de Chipre,” que se transformou “a república turca de Chipre do norte (TRNC)” quando os cipriotas turcos declararam sua independência em 1983; uma constituição nova para o “TRNC” passou pelo referendo em 5 maio 1985, embora o “TRNC” permanecesse não reconhecido por todo o país à excepção de Turquia



Poder Executivo: chefe de estado: Presidente Tassos PAPADOPOULOS (desde 1 março 2003); nota - o presidente é o chefe de estado e chefe do governo; o borne do vice-presidente é atualmente vago; sob a constituição 1960, o borne é reservado para um cipriota turco

chefe do governo: Presidente Tassos PAPADOPOULOS (desde 1 março 2003)

GEOGRAFIA - Chipre é uma das grandes ilhas do mar Mediterrâneo (juntamente com a Sicília, Sardenha, Córsega e Creta), a mais oriental de todas, localizada entre a costa sul da Anatólia e a costa mediterrânica do Médio Oriente. Geograficamente, pertence à Ásia, embora culturalmente e historicamente seja um misto de elementos europeus e asiáticos, com os europeus a predominar, dado o seu passado grego e os dois terços actuais de população de origem grega. A ilha é montanhosa, com duas zonas acidentadas separadas por um vale amplo (a Mesaoria), onde se ergue a capital, Nicósia. A sudoeste erguem-se os montes Troodos, que albergam o ponto mais elevado da ilha, o monte Olimpo, com 1 953 metros de altitude. A norte erguem-se os montes Kyrenia, uma cordilheira bastante estreita que começa na costa norte e que se prolonga para leste na longa península que confere à ilha a sua forma característica. Há também pequenas planícies costeiras no sul. Nicósia é a maior cidade e a capital quer do estado reconhecido internacionalmente, quer da República Turca de Chipre do Norte. Outras cidades importantes são Limassol na parte grega e Famagusta na parte turca.

Posição: Médio Oriente, console no mar Mediterrâneo, sul de Turquia

Área total: 9.250 quilômetros quadrados (de que 3.355 quilômetros quadrados estão em Chipre norte)

terra:
9.240 quilômetros quadrados

água: 10 quilômetros quadrados

Limites de terra:total: NA; nota - o limite com Dhekelia resurveyed

países da beira: Akrotiri 47.4 quilômetros, NA de Dhekelia

Litoral: 648 quilômetros

Clima: temperado; Mediterrâneo com verões quentes, secos e invernos frescos

Recursos naturais: cobre, pirites, asbesto, gipsita, madeira, sal, mármore, pigmento da terra da argila

Economia - A economia de Chipre está claramente afetada pela divisão da ilha em dois territórios. Tem uma economia altamente vulnerável, mais estabilizada depois da entrada na União Européia, com uma forte dependência do setor serviços e problemas de isolamento com respeito ao resto da Europa. Nos últimos vinte e cinco anos, Chipre passou a depender da agricultura (onde só a produção de cítricos tem relativa importância comercial), a ter uma estrutura mais conforme com o contexto europeu, com uma presença importante do setor industrial que sustenta a maior parte das exportações e emprega ao 25% da população. Cerca de 70% depende do setor serviços, e em concreto do turismo. A localização geográfica próxima ao Oriente Médio provoca grandes oscilações de ano em ano ao tempo de converter-se em destino turístico. A frota de navios com matrícula chipriota é a quarta mais importante do mundo e reporta volumosos rendimentos. Em 1 de janeiro de 2008 a República do Chipre adotou também o Euro como moeda local, menos de quatro anos após entrar para a União Européia.

Agricultura - produtos: citrino, vegetais, cevada, uvas, azeitonas, vegetais; aves domésticas, carne de porco, cordeiro; leiteria, queijo

Indústrias: turismo, processamento do alimento e da bebida, produção do cimento e da gipsita, reparo e restauração do navio, matérias têxteis, produtos químicos claros, produtos, madeira, papel, pedra, e produtos da argila

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Turquia e União Europeia: Islã x Ocidente- É possível?



Cristãos e Muçulmanos lado a lado? Pois é, as negociações sobre a entrada da Turquia na União Européia podem servir nos próximos anos como um teste sobre a coexistência entre cristãos e muçulmanos no velho continente.

O crescimento das populações de origem islâmica nos países da Europa Ocidental é motivo de crescente preocupação nos meios oficiais em tempos de ataques terroristas. Tanto nos atentados de 11 de Setembro, como nas explosões dos trens em Madri em março deste ano, os autores, ou parte deles, eram cidadãos que deixaram o mundo árabe islâmico para viver na Europa.

A Turquia solicita, em 1959, o estatuto de membro associado da então Comunidade Económica Europeia (CEE).

Em 1973, o Acordo de Ancara (1963) e os respectivos protocolos adicionais permitem à Turquia poder integrar a União Aduaneira.

Em 1987, a Turquia pede oficialmente a sua adesão à UE. Dois anos depois, a Comissão Europeia recusa a candidatura recomendando a necessidade de reformas políticas e económicas na Turquia (na altura a UE estava concertada no mercado único). O caminho fica aberto, no entanto, para a cooperação com a Turquia, tendo em vista a abertura deste país à Europa.

A 1 de Janeiro de 1996, o acordo sobre a União Aduaneira concluído pelo Conselho de Associação Turquia-UE entra em vigor. A candidatura turca ganha novo vigor e em 1999 foi-lhe atribuído o estatuto de candidato.

Em 2001, é assinado o Partenariado para adesão, que constitui um quadro de orientação com as prioridades da Turquia para cumprir os critérios de Copenhaga, que definem as condições de acesso à UE: de natureza política (existência de um Estado de Direito democrático e o respeito pelos direitos humanos) e de natureza económica (economia de mercado viável).

O parlamento turco aprova mais de 30 emendas à Constituição de modo a cumprir o critério político de adesão e procede a reformas no sentido de cumprir o critério dos direitos humanos. Em 2004, a Turquia assina um protocolo que aboliu a pena de morte.

Em 2005, a Comissão Europeia deu início às negociações para a adesão da Turquia. O Parlamento Europeu advertiu que as negociações de adesão constituem um processo aberto cuja conclusão não está garantida.

Arábia Saudita-Reino do petróleo

Rei Abdallah bin Abdul Aziz Al-Saud

Novembro, 2002 – O ministro do Exterior da Arábia Saudita anuncia que seu país não irá autorizar a usar suas bases para atacar o Iraque.


Dezembro, 2001 – O rei Fahd pede o fim do terrorismo, dizendo que ele é proibido pelo Islã. O governo começa a emitir documentos de identidade para mulheres.

Março, 2001 – Várias pessoas são presas em Riad sob suspeita de participação numa série de explosões que mataram um britânico e um americano.

Junho, 1996 – Uma bomba explode num complexo militar americano perto de Dhahran, matando 19 pessoas e ferindo mais de 300.

Fevereiro, 1996 – O Rei Fahd reassume suas funções, depois de se recuperar de um derrame.

Novembro, 1995 – O Rei Fahd sofre um derrame; Os assuntos de Estado ficam a cargo do príncipe herdeiro, Abdullah Bin-Abd-Al-Aziz Al Saud.

1994 - O governo saudita decide remover a nacionalidade saudita do dissidente Osama Bin Laden.

Setembro, 1993 – O rei Fahd decreta a divisão da Arábia Saudita em 13 zonas administrativas.

Março, 1992 – O rei Fahd anuncia um “sistema básico de governo”, ressaltando os deveres e responsabilidades do Rei para com seu povo e propondo a criação de um conselho consultor. O conselho é inaugurado em dezembro de 1993.

1991 - A Arábia Saudita participa da ofensiva contra o Iraque durante a Guerra do Golfo.

1990 - O país condena a invasão do Kuwait pelo Iraque e pede aos Estados Unidos que intervenham. O governo saudita autoriza a entrada de tropas estrangeiras no país e expulsa cidadãos da Jordânia e do Iêmen, países que apoiam a invasão iraquiana.

Junho, 1982 – O rei Khalid morre de parada cardíaca e é substituído pelo seu irmão Fahd.

1979 - Extremistas assumem o controle da grande mesquita de Meca; o governo saudita reassume o controle sobre o local depois de dez dias e executa os responsáveis pelo incidente.

Março, 1975 – O rei Faysal é assassinado por seu sobrinho, Faysal Bin-Musaid Bin-Abd-Al-Aziz; Faysal é sucedido por seu irmão, Khalid.


1973 - A Arábia Saudita lidera um boicote contra países do ocidente que apoiaram Israel na guerra contra o Egito e a Síria em outubro (Guerra do Yom Kippur). O boicote faz o preço do petróleo quadruplicar no mercado internacional.

1970 - É fundada em Jedá a Organização da Conferência Islâmica.

Novembro, 1964 – O rei Saud é deposto por seu irmão, Faysal.

1960 - A Arábia Saudita é um dos membros fundadores da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

Novembro, 1953
– O rei Abd-Al-Aziz, também conhecido como Ibn Saud morre e é sucedido pelo príncipe Saud.

1938 - É descoberto petróleo na região da Arábia Saudita; o produto começa a ser explorado pela Companhia de Petróleo Árabe-Americana, controlada pelos Estados Unidos.

Setembro, 1932 – As áreas sob controle de Abd-Al-Aziz são unificadas e passam a se chamar de Reino da Arábia Saudita. Abd-Al-Aziz é proclamado rei.

1926 - Abd-Al-Aziz é proclamado rei da região de Hijaz na grande mesquita de Meca.

1925 - Medina, que estava sob controle otomano, é reconquistada pelos árabes da região.

1924 - Meca é reconquistada.

1913 - A região de Hasa é reconquistada por Abd-Al-Aziz.

1912 - É fundada a irmandade (Ikhman) de clãs da região.

1902 - Abd-Al-Aziz toma o controle de Riad, trazendo de volta o clã Al-Saud de volta à Arábia Saudita.

1891 - O clã Al-Saud é forçada a fugir para o exílio pelo clã Rashidi.

1871 - Os otomanos tomam o controle de Hasa.

Iraque-Tudo começa no Golfo Pérsico




A GUERRA DO GOLFO (1990-91)
• 1990: Saddam Hussein anexa o Kuwait para promover sua economia e fortalecer
sua posição no mundo árabe.
• Invasão e mudança de regime violam do estatuto das Nações Unidas, e os EUA
organizam uma coalizão, sob a bandeira da ONU, para liberar o Kuwait.
• Construção de um consenso internacional condenando a invasão do Kuwait, e
formação de uma coalizão armada para fazer valer os termos de uma Resolução do
Conselho de Segurança.
• Início antecipado do “Novo Século Americano”, marcado pelo fracasso do socialismo
real, pela desintegração da União Soviética e o fim da Guerra Fria, pela adesão quase
universal aos ditames neoliberais do “Consenso de Washington”, e pela superioridade
econômica e militar dos Estados Unidos sobre outras regiões do globo.
• Guerra do Golfo representa o auge do império estadunidense – principalmente ao
considerarmos que Impérios não apenas se impõem pela força, mas também pela obtenção
do consenso dos governados.
• Realismo de George Bush: mantém Saddam no poder com medo de avanço xiita.


20 de março de 2003

Forças de uma coalizão formada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido invadem o Iraque a partir do Kuait.

9 de abril de 2003

As forças da coalizão chegam a Bagdá e tomam o controle da capital; o ditador Saddam Hussein desaparece.

13 de julho de 2003

O Conselho de Governo Iraquiano --formado por 25 iraquianos escolhidos sob supervisão dos EUA-- faz seu encontro inaugural em Bagdá.

19 de agosto de 2003

Um caminhão-bomba explode sob a sede da ONU (Organização das Nações Unidas) em Bagdá. O atentado suicida deixa 22 mortos, inclusive o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, enviado da ONU ao Iraque.

13 de dezembro de 2003

Tropas dos EUA capturam Saddam Hussein em um esconderijo subterrâneo próximo a Tikrit.

8 de março de 2004

O Conselho de Governo Iraquiano assina a Constituição interina do país pós-Saddam

17 de maio de 2004

Um ataque suicida com carro-bomba mata o líder do Conselho de Governo Iraquiano Izzedim Salim.


1º de junho de 2004

O Conselho de Governo é dissolvido para dar lugar ao governo interino liderado por Iyad Allawi. Ghazi al Yawar é nomeado presidente.

28 de junho de 2004

Os EUA formalmente restituem a soberania do Iraque. A Autoridade Provisional da Coalizão é dissolvida.

30 de janeiro de 2005

A Aliança Unida, liderada pelos xiitas, domina as eleições para o Parlamento interino do Iraque. A maioria dos sunitas não vota nas eleições.

16 de março de 2005

A Assembléia Nacional do Iraque, eleita em janeiro, tem sua primeira reunião. No dia 6 de abril, Jalal Talabani, um iraquiano de origem curda, é eleito presidente.

15 de outubro de 2005

Um referendo ratifica a Constituição iraquiana com 78% de votos favoráveis. A oposição sunita quase consegue vetar o texto --mas falha.

19 de outubro de 2005

Saddam Hussein vai a julgamento por acusações de crimes contra a humanidade pela morte de 148 xiitas em Dujail após uma tentativa de assassinato contra o ditador em 1982. Ele se declara inocente.

15 de dezembro de 2005

O Iraque vota em eleições parlamentares.

10 de fevereiro de 2006

Os resultados finais das eleições dão à aliança xiita a maioria dos assentos no Parlamento, com 128 cadeiras. Os sunitas conseguem 58 e os curdos, 53.


22 de fevereiro de 2006

Um atentado a bomba destrói uma mesquita xiita em Samarra. O ataque dá início a uma onda de violência sectária sem precedentes no país.

7 de abril de 2006

Jalal Talabani é reeleito presidente pelo Parlamento.

22 de abril de 2006

Talabani pede Nouri al Maliki para formar o novo gabinete de governo após a saída de Ibrahim al Jaafari.

21 de maio de 2006

Um ataque aéreo dos EUA matam o líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi.

5 de novembro de 2006

Um corte em Bagdá considera Saddam Hussein culpado de crimes contra a humanidade e o sentencia a morrer pela forca pelos assassinatos em Dujail.

23 de novembro de 2006

Seis carros-bomba em diferentes partes do bairro de Sadr City, bastião xiita em Bagdá, explodem e causam a morte de mais de 200 pessoas.

30 de dezembro de 2006

SADDAM HUSSEIN MORRE EXECUTADO NA FORCA, EM BAGDÁ.

3 de fevereiro de 2007

Um caminhão-bomba explode em um mercado em Bagdá e mata 135 pessoas. Outras 305 ficam feridas. É o pior saldo em um único ataque desde o início do conflito no Iraque.

14 de fevereiro
O premiê Nouri al Maliki lança a nova ofensiva de segurança proposta pelos EUA em Bagdá. Em janeiro, o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou um novo plano de segurança que inclui o envio de 21.500 soldados americanos extras para o país árabe. O plano pretende tomar e manter o controle de regiões de Bagdá em operações bairro a bairro.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

o Irã atual-tensão no Oriente médio


O Irã é hoje objeto de uma controvérsia internacional não apenas por sua recusa em interromper o enriquecimento de urânio mas também pelo suposto apoio a grupos radicais em vários países. No Iraque, os Estados Unidos acusam o Irã de fornecer armas e dinheiro para a insurgência que luta contra as forças de segurança estrangeiras; no Líbano, o Irã é freqüentemente associado ao grupo radical xiita Hezbollah, um dos protagonistas da guerra contra Israel em meados de 2006.

Mas o país persa não está sozinho ao protagonizar disputas no Oriente Médio. Marcados por diferenças religiosas, culturais e políticas, os Estados árabes e judaico (Israel) que integram a região vivem conflitos alimentados pela jogo de influências da comunidade internacional.

Veja a seguir a cronologia e importantes fatos políticos ocorridos no Irã:
Conheça alguns eventos políticos posteriores à revolução de 1979:


Janeiro de 1979 - O xá Reza Pahlavi é forçado ao exílio depois de expressar desgosto pelo regime autoritário.

Fevereiro de 1979 - O aiatolá Ruhollah Khomeini retorna a Teerã, depois de 15 anos de exílio em Paris --a maioria do tempo ele passou, na verdade, no Iraque-- e, rapidamente, consolida uma coalizão e se torna o líder supremo.

Junho de 1989 - Khomeini morre, e o aiatolá Ali Khamenei, ex-presidente, é apontado como líder supremo pelo Conselho de Especialistas do Irã.

Agosto de 1989 - Akbar Hashemi Rafsanjani se torna presidente com vitória esmagadora nas urnas.

Maio de 1997 - O reformista Mohammad Khatami é eleito presidente em uma vitória surpreendente sobre o candidato apoiado pelos clérigos conservadores.

Julho de 1999 - Violência eclode em protestos estudantis provocados pelo fechamento de um jornal reformista. Mais tarde, dezenas de jornais deste tipo seriam obrigados a fechar.

Fevereiro de 2000 - Os aliados reformistas do presidente Khatami conseguem uma grande vitória nas eleições parlamentares, contra os grupos conservadores.

Junho de 2001 - Khatami é reeleito presidente.

Agosto de 2002 - O grupo oposicionista Conselho Nacional da Resistência Iraniana informa, do exílio, a resistência de urânio enriquecido na instalação de Natanza e de água pesada nas instalações de Arak.

Fevereiro de 2004 - Os conservadores saem vitoriosos nas eleições parlamentares depois de o Conselho de Guardiães barrar a candidatura de cerca de 2.500 reformistas.

Junho de 2005 - O conservador Mahmoud Ahmadinejad, prefeito da capital Teerã, vence Rafsanjani e se torna presidente.

Maio de 2006 - Os EUA se oferecem para participar de diálogos multilaterais, com o Irã, sobre desnuclearização, em troca de o Irã encerrar seu programa nuclear.

Dezembro de 2007 - Relatório da inteligência americana informa que o Irã interrompeu os trabalhos para construir uma bomba nuclear em 2003.

Fevereiro de 2008 - Instituições linha-dura do governo iraniano proíbem centenas de reformistas de concorrer nas eleições parlamentares de março seguinte.

Março de 2008 - O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) adota sua terceira resolução contrária ao programa nuclear iraniano.

Novembro de 2008 - O Irã afirma ter 5.000 centrífugas de enriquecimento de urânio em funcionamento, sinalizando uma expansão do seu programa nuclear e aumentando nos países ocidentais o medo da criação de armas nucleares.

Janeiro de 2009 - Depois de três décadas de desconfiança mútua, o recém-empossado presidente dos EUA, Barack Obama, oferece um recomeço nas relações com o Irã caso Teerã "abra os punhos".

Fevereiro de 2009 - Novo relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) mostra crescimento significativo nos estoques de urânio processado do Irã, que somaram mais de 1 kg, e alerta para a possibilidade de conversão do material em urânio enriquecido para a criação de uma bomba.

Março de 2009 - Obama ameaça estender as sanções impostas ao Irã por oferecer "extraordinária ameaça" aos EUA. No fim do mês, Obama envia, em um gesto inédito, um vídeo para Teerã oferecendo um "recomeço" nas relações diplomáticas. No dia seguinte, o líder supremo, aiatolá Khamenei, disse que a oferta era "slogan", mas admitiu mudar suas políticas mediante uma mudança americana. "Mudem vocês."

Abril de 2009 - O presidente Ahmadinejad acusa Israel de promover genocídio e limpeza étnica contra palestinos, dois dias após classificar o Estado hebraico de racista e promover protestos em uma conferência da ONU.

FRAUDE ELEITORAL???

Reese Erlich é correspondente da Znet e esteve cobrindo as eleições no Irã e os acontecimentos posteriores. É também o autor de Iran Agenda: the Real Story of U.S. Policy and the Middle East Crisis. (Polipoint Press), um livro que tem sido citado como fonte para a teoria de que houve intervenção dos EUA nos protestos iranianos. O que acontece é que ele discorda desta teoria e aponta as falhas na argumentação de analistas de esquerda como James Petras.

Erlich defende que há evidências suficientes a validar a tese de fraude eleitoral. Já em 2005 Ahmadinejad havia ganho as eleições por muito pouco de Karoubi, que alegou fraude mas sem grande capacidade de protesto já que sob o regime clerical iraniano não há forma substantiva de apelo.

Na fase final da campanha para estas eleições, os iranianos estavam muito preocupados com a possibilidade de haver fraude por parte do governo. No dia da eleição, o acesso à contagem dos votos foi impedido a muitos observadores da oposição. A oposição planejou comunicar os resultados das diversas contagens através de SMS a uma localização central mas o governo impediu o uso de SMSs. Assim, a contagem dos votos ficou inteiramente dependente de uma contagem governamental. Há histórias de urnas que chegaram já cheias e de terem sido impressos mais cédulas do que os eleitores que constam dos registros oficiais.

Um estudo de dois acadêmicos de Chatham House e do Institute of Iranian Studies at University of St. Andrews, na Escócia, sustentava que para Ahmadinejad ter tido aquela vitória maciça em 1/3 das províncias iranianas ele teria que ter tido os votos de todos os seus apoiantes, todos os novos votantes, todos os eleitores que antes votavam ao centro e de cerca de 44% dos eleitores reformistas

ÍNDIA-o caso CAXEMIRA





Índia x Paquistão
A Índia e o Paquistão, assim como quase toda a Ásia, também enfrentaram a expansão imperialista européia no século XIX. Apenas em 1947, com a retirada das tropas britânicas, estes países se tornam livres politicamente.
Desde que se tornaram independentes, a Índia e o Paquistão travaram três guerras. Duas delas foram motivadas pela disputa sobre a Caxemira, região fronteriça, na Cordilheira dos Hiamlaias.
A população da região é de maioria mulçumana (70%), perfil semelhante ao da população do Paquistão. A Índia controla dois terços da região e acusa o vizinho (Paquistão) de armar e treinar guerrilheiros separatistas mulçumanos. O Paquistão nega as acusações e diz fornecer apenas apoio moral e diplomático aos rebeldes islâmicos.
Mais de 30 mil pessoas morreram , na Caxemira indiana, desde que o movimento separatista começõu a atuar na região.



Escalada Nuclear

A rivalidade entre este dois países levou a uma corrida armamentista, colocando Índia e Paquistãp no clube dos países nucleares.

Em 1998, a Índia promoveu cinco explosões nucleares. Como resposta à demonstração de força, o Paquistão realizou seis testes.

A "nuclearização" da Índia e do Paquistão chamou a atenção internacional para a questão da Caxemira. O Paquistão tenta aproveitar a inquietação causada pelas explosões para obter uma mediação, categoricamente rejeitada pela Índia.

Em julho de 2001, o aconteceu um encontro de cúpula, que reunia os líderes da Índia e Paquistão, em Agra. A reunião tentava chegar a uma solução pacífica, mas não obteve êxito. Segundo analistas, o encontro funcionou como um preparador de terreno para futuras negociações.

Um dos principais obstáculos à negociação foi a postura da Índia em relação ao território. Historicamente o país vem afirmando que sua soberania sobre a Caxemira é inegociável.

Divisão atual do território Palestino

Em mais alguns anos, se não houver a intervenção mundial em favor do Povo palestino, essa região se tornará território único e exclusivo de Israel, tendenciosamente apoiado pelo gover norte-americano.
É O FIM!!


Palestina: O nascimento de um Estado problemático


A palestina é uma faixa de terra de 27mil quilômetros quadrados no Oriente Médio compreendida entre o mar Mediterrâneo, a oeste, e o rio Jordão e o mar Morto, a leste. Esse território foi ocupado no passado por diferentes povos, entre eles os Hebreus, que ali se estabeleceram por volta de 1.200 a.C. Expulsos da região no ano 70 pelas legiões romanas, seus descendentes, os judeus, se espalharam pelo mundo.
Os árabes muçulmanos, por sua vez, conquistaram a Palestina em 638 e durante séculos conviveram pacificamente com os poucos hebreus que ali se encontravam.
MIGRAÇÃO EM MASSA
A partir do sec. XIX, ganhou força na Europa o sionismo, movimento nacionalista criado pelo escritor húngaro Theodor Herzl(1860-1904), que defendia a criação de um Estado judeu na Palestina. Os seguidores desse movimento alegavam que a Palestina era, de acordo com a religião judaica, a Terra Prometida por Deus ao povo hebreu. Na época em que o sionismo surgiu, no entanto, a Palestina pertencia ao Império Turco-Otomano, e a população que ali vivia era majoritariamente composta de árabes muçulmanos.
Estimuladas pelo sionismo, poderosas famílias judaicas doaram dinheiro a judeus dispostos a se estabelecerem na região. Como resultado, em fins do século XIX, cera de 12 mil judeus -muitos deles oriundos da Europa oriental -se fixaram na Palestina, onde compraram terras de latifundiários árabes.
Sob a influencia do pensamento socialista, imigrantes sionistas criaram nessas terras fazendas coletivas, os Kibutzim, que ainda hoje subsistem no Estado de Israel.
As pessoas que vivem em um Kibutz compartilham as mesmas moradias, refeições, escolas, etc. Por volta de 1914, os 60 mil judeus que a essa altura se encontravam na Palestina viviam em paz com os árabes.

Essa situação começou a mudar durante a Primeira Guerra Mundial, quando o governo Inglês pediu aos chefes das tribos árabes que o ajudassem a expulsar os turcos-otomanos da região. Em troca, prometeram apoiar a formação de um grande reino árabe, que se estenderia sobre a península Arábica e parte da Síria. Estimulados por essas promessas, em 1916 os árabes lançaram uma vitoriosa ofensiva contra os turco-otomanos.
Secretamente, porém, os governos da Inglaterra e da França fizeram um acordo pelo qual, uma vez terminada a guerra, dividiriam entre si as regiões do Oriente Médio pertencentes ao Império Turco. Ao mesmo tempo, os ingleses procuraram apoio da poderosa comunidade judaica internacional. Em troca essa ajuda, o governo da Inglaterra assinou, em 1917, a declaração Balfour, na qual anunciava a intenção de apoiar a criação de um Estado judeu na Palestina.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, ingleses e francese passaram a administrar, em nome da Sociedade das Nações, os territórios árabes do Oriente Médio. A Palestina, que ficou sob domínio britÇanico, passou a receber levas cada vez maiores de imigrantes judeus. Em 1931 viviam na região 170 mil judeus. Esse número subiu ainda mais depois que Adolf-Hittler ascendeu ao poder na Alemanha, em 1933, e iniciou uma perseguição implacável aos membros da comunidade judaica.

Sentindo-se ameaçados com esse fluxo, os árabes-palestinos passaram a hostilizar colônias judaicas. Diante disso, o governo inglês tentou restringir a imigração. Mas as informações sobre o extermínio de judeus nos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial comoveram a opinião pública mundial, abrindo caminho para iniciativas mais agressivas do movimento sionista.

Por essa época, existiam duas organizações armadas de origem sionista: O Hagana e o Irgun. Em 1938 o primeiro criou a Organização para a Imigração Ilegal, que introduzia judeus na Palestina sem a autorização das autoridades inglesas. Com o fim a Segunda Guerra Mundial e a conseqüente atitude de simpatia da comunidade internacional em relação ao sofrimento dos judeus, essa atividade se intensificou. Ao mesmo tempo, o Irgun passou a promover ataques contra alvos árabes e ingleses na região.

Em 1947 o governo da Inglaterra anunciou sua iminente retirada da palestina. Coube então á Organização das Nações Unidas a tarefa de encontrar uma solução definitiva para o problema da convivência entre árabes e judeus na região. Em novembro de 1947 a ONU aprovou um plano de partilha do território palestino em dois Estados.
De acordo com o plano, 56,5 por cento da palestina deveriam ser ocupados pelos judeus e 42,9 por cento pelos árabes-palestinos. A cidade de Jerusalém, encravada na área destinada aos palestinos e considerada sagrada pelos seguidores do islamismo, do Judaísmo e do Cristianismo, passaria a ser território internacional.

A Guerra dos Seis Dias
Decorreu entre 5 e 10 de junho de 1967. Foi desencadeada por
Israel contra o Egito e a Jordânia nos termos de uma guerra preventiva,
já que o estado israelita sentia-se ameaçado pela política pan-árabe do
presidente egípcio Nasser (que se traduziu em alianças militares com a
Síria e a Jordânia) e pela partida de forças das Nações Unidas presentes
no Sinai desde 1956.
Israel começou por atacar o Egito e a Jordânia na madrugada do dia
5 de Junho; em apoio a estes países, a Síria une-se ao conflito. A
aviação egípcia seria destruída no solo pelas forças israelitas, logo no
início do conflito.
No dia 7 de Junho a Jordânia decide aceitar o cessar-fogo proposto
pelas Nações Unidas. O Egito abandona-o no dia 8. Quanto à Síria, o
cessar-fogo foi estabelecido na tarde de 10 de Junho.
Em conseqüência da guerra, Israel expandiu-se territorialmente,
ocupando a Cisjordânia (conquistada à Jordânia), a Faixa de Gaza e a
Península do Sinai (conquistadas ao Egito) e os Montes Golã
(conquistados à Síria). A parte da Cidade Antiga de Jerusalém (também
chamada Jerusalém Oriental), tomada a 7 de Junho por Israel à Jordânia,
seria reunificada por Israel com a Cidade Nova, formando um único
município sob jurisdição israelita. Em 1980 uma lei israelita declarou
Jerusalém como capital eterna e indivisível de Israel, mas a
ocupação de Jerusalém Oriental é considerada ilegal do ponto de vista
do direito internacional, tendo sido condenada por uma resolução das
Nações Unidas.
􀂾 Guerra do Yom Kippur:
A 6 de Outubro de 1973 os exércitos do Egito e da Síria atacaram
de surpresa Israel durante a celebração do Yom Kippur, com o objetivo
de reconquistarem os territórios que tinham perdido.
􀂾 A criação do Fatah:
Após a crise do Suez, Arafat foi viver no Kuwait, onde ele encontrou
emprego como engenheiro e acabaria por fundar a sua própria empresa.



No Kuwait ele esteve também envolvido na criação da Fatah, uma
organização dedicada ao estabelecimento de um estado palestino
independente e à destruição de Israel. Em 1963, a Fatah foi contratada
pela Síria, para levar a cargo a sua primeira operação militar - fazer
explodir uma bomba de água em Dezembro de 1964
􀂾 A OLP E A FATAH:
O conflito árabe-israelense piorou com a criação da Organização
para a Libertação da Palestina (OLP), liderada por Yasser Arafat, em
1964. Com o objetivo de fundar um Estado palestino, a OLP iniciou uma
ação de guerrilha contra Israel para retomar os seus territórios ocupados.
Em 1967, com a retirada das tropas da ONU da fronteira Egito/Israel,
teve início a Terceira Guerra Árabe-Israelense, conhecida como
Guerra dos Seis Dias. Mais uma vez, Israel saiu vitoriosa sobre os
países árabes (Egito, Síria e Jordânia) e ocupou a faixa de Gaza, a
península do Sinai (do Egito), as planícies de Golan (da Síria) e a
Cisjordânia (da Jordânia). O êxodo palestino aumentou com mais essa
conquista de Israel e alcançou, em 1968, 1 milhão e 600 mil refugiados.

O acordo de paz entre FATAH E HAMAS:
Representantes do movimento palestino Fatah e do grupo
islâmico radical Hamas chegaram a um acordo nesta quarta-feira
07/06/2006 para investigar os incidentes de violência entre as milícias
palestinas, que mataram ao menos 16 de seus membros nas últimas
semanas. Uma das primeiras conseqüências do acordo, negociado com
a participação de mediadores egípcios, foi a retirada dos efetivos da força
paramilitar do Hamas --conhecida como "milícia de preto"-- da Cidade de
Gaza. A milícia, integrada por 3.000 homens, foi criada por iniciativa do
primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh (Hamas), contrariando a
vontade do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP),
Mahmoud Abbas (Fatah), que a considera "ilegal".
Em entrevista coletiva conjunta com representantes do Fatah, o deputado
Khalil al Haya (Hamas) disse que a reunião foi concentrada "nas
violações ocorridas no terreno [entre os militantes] e na maneira de evitálas".
A duas facções formarão comitês de investigação que terão a
cooperação de ambas as facções para julgar aqueles que violam a lei e
investigar os suspeitos"."Com o esforço de nossos irmãos egípcios,
esperamos pôr fim a todos os incidentes", acrescentou Abu Shamalla. Os
representantes do Fatah exortaram seus colegas do Hamas a dissolver a
"força de ajuda" aos organismos de segurança da ANP, integrados em
sua grande maioria por militantes do Fatah.

EM 2005 Israel retira suas tropas da Faixa de Gaza com a Lei de
Implementação do Plano de Evacuação ao mesmo tempo que promove
com ajuda dos estados-unidos uma acusação responsabilizando o
presidente da Síria pelo assassinado do primeiro ministro libanês , Rafik
Hariri depois de muita insistência a Síria retira-se do Líbano.

EM 2006 Inícios do conflito Israel-libano:
Logo após a retirada da
Síria do território libanês, dois
soldados israelenses
misteriosamente desaparecem
tanto na faixa de Gaza como
nas fronteiras ao sul do Líbano
recentemente evacuadas.
Segundo afirmam os
israelenses, os guerrilheiros do
Hezbollah teriam invadido Israel,
e de algum modo atravessado as região minadas na fronteira e raptado
dois soldados executado oito soldados, embora ninguém saiba ao certo
como conseguiram, outras versões (em fase de boatos) sugerem que os
soldados israelenses teriam sido presos ao atravessarem a zona minada
que faz fronteira com território libanês disfarçados de espiões ou civis.
Esse acontecimento levou a uma forte ofensiva do exercito
israelense contra o sul do Líbano, destruindo o sul do Líbano, mais não
conseguindo acabar com a resistência do hezbollah.

Resistência heróica:
Pode-se, talvez, questionar algumas das formas que a sublevação
palestina assume, em especial as que escolhem como alvo a população
civil israelense. Mas não há como não respeitar, admirar e apoiar o
heroísmo dos jovens e das crianças que enfrentam os tanques de Israel
de estilingue em punho. Não há como não reverenciar a coragem de
Iasser Arafat, cercado há 21 meses nos escombros de um prédio de
Ramallah, ameaçado de banimento e assassinato, que responde "Somos
todos mártires".
Privado de sua terra, humilhado, ofendido, ensangüentado, o povomártir
da Palestina se agiganta por suas reservas de coragem e
esperança, que nenhum crime do ocupante é capaz de dobrar. Elas são
a garantia de que, mais dia, menos dia, este povo conquistará seu
legítimo direito á vida e á liberdade na terra dos seus antepassados, em
um Estado palestino soberano e independente.
A situação atual do conflito:
• O acordo de paz encontrasse parado devido, a eleição parlamentares
do hamas, que domina a câmara dos deputados da palestina, esse grupo
historicamente se opõe a política imperialista de Israel.
• O governo de Israel alega que o hamas é um grupo terrorista e por
isso não negocia com terrorista.
• A comunidade internacional não ver com bons olhos a eleição do
hamas e cortou o repasse de verbas para a palestina.
• Os dois grupos radicais acusam-se mutuamente de enfraquecimento
dois seus governos, e provocam atentados terroristas pára desequilibrar
ainda mais a já desgastada relação entre palestinos e árabes.

AFEGANISTÃO: ENTENDA OS MOTIVOS DA VIOLÊNCIA SEM FIM



Século I e III : Estado de Kusana (Rota da Seda);

240 d.c. Reino de Kusana: Império Persa;

Se manteve até o início do século VIII, quando o Califa Walid conquistou para o Islam as terras que chegavam até o Indo;

Século XIII: Invasão dos Mongóis;

Conflitos constantes ( Móngóis X Persas X Uzbeques)

1747: Unificação do país (assembléia de chefes locais elegeram Ahmad Durrani);

Rússia: Objetivo era alcançar o Golfo Pérsico ou o mar para controlar a retaguarda do seu inimigo – Império Otamano;

Projetos: Rússia e Inglaterra

1ª Anglo-Afegã ( 1839 – 1842) - Rússia;

2ª Anglo-Afegã (1878 – 1880) – Inglaterra;

3ª Anglo-Afegã ( 1919 ) – Amanullah Kan

(neto do governante inglês)

Amanullah Kan: derrubado em 1929 pelo clã dos Mohamed Nadir Shah;

1931: A constituição reconhece o poder dos chefes locais;

1953: Mohamed Daud (mudanças);

1963: Mohamed Daud é obrigado a renunciar;

1965: PDPA (Partido Democrático do Povo Afegão):

Manifestações antimonárquicas;

PDPA{ Jalq (Revolução Operário Camponesa)

PDPA{ Parcham (Ampla União Popular)

1973: Derrubaram o rei Zahir e levaram M. Daud a presidência;

1977: Assassinato do Mir Akbar khyber (líder PDPA);

Militares depuseram Daud e colocaram Taraki;


A intervenção Soviética = “congelamento” acordo Salt;

Acordo entre o Afeganistão e Paquistão;

Em 1991, pacto entre EUA e a URSS;


Em 1992, presidente Najibullah foi substituído por quatro vice-presidentes;

Assume Abdul Rahim Hatif;

Paquistão, Irã, Turquia e Rússia foram os primeiros países a reconhecerem o novo governo afegão;

Neste ano, o Conselho Interino dissolveu formalmente o Partido Watan;

Intervenção do governo = Leis islâmicas;

A maioria dos grupos rebeldes anunciaram um acordo de pacificação;

Em 31 de maio rompeu-se a trégua entre as principais facções guerrilheiras;

Refugiados;

Em 1993, acordo de paz;


AL TALIB:

Em 1995, o surgimento no sul do Afeganistão dos Talibans, estudantes em árabe, modificou o rumo da guerra.

Estes estudantes, formados no Paquistão, tem como objetivo a criação do governo ISLÂMICO, no Afeganistão, contando com o apoio da sociedade.

Em fevereiro o Taliban, ocupou o centro do país, em setembro tomaram a capital Cabul, o governo se deslocou para o norte do país.

Ahmed Shah Massud, entrou para os anti-talibã, e tomou o controle da zona noroeste.

Para alcançar o controle do país, os Talibãs, contaram com o apoio da Arábia Saudita e dos EUA.

Assim os Talibãs implantaram o regime SHARI´A islâmico no país.

Proibiu o álcool, o cinema , os juros, a agiotagem entre outros.

Em agosto de 1998 o Talibã tomou 90% do país tomando a cidade de Mazar-e-sharif.


MUJAHIDEENS:

Mujahideens são os guerreiros ISLÂMICOS, que realizam uma das JIHAD;

Em 1998, ocorreu um terremoto no noroeste do país, o Talibã, mandou caminhões com remédios e médicos para auxiliá-los;

USAMA BIN LADIN:

Neste mesmo mês os EUA lançaram mísseis contra bases do Talibã, com a desculpa de que tais locais eram campos de treinamento de MUJAHIDEENS.

Os EUA culparam o saudita Usama Bin Ladin, pelos atentados contra as embaixadas dos EUA na Tanzânia e no Quênia.

Até setembro de 2001, três países reconheciam o Talibã, Arábia Saudita, EAU e Paquistão.

Após o suposto 11 de setembro, tais países forçados pelos EUA, cortaram relações com o Talibã.

Assim como no caso das embaixadas, os EUA,acusaram Usama Bin Ladin, pelos atentados, o que até hoje nunca foi provado.

Usama Bin Ladin, líder do grupo Al Qaeda(a base), foi intitulado o maior prêmio da história, 25 milhões de dólares pela sua captura, ou como disse o terrorista George w. Bush, pagamos pela sua cabeça, (isto é desenvolvido e democrático......).


A CRUZADA!

No dia 7 de Outubro, os EUA e a Inglaterra, iniciaram sua cruzada contra os muçulmanos.



REFLEXÕES...

Tal como na guerra do Kosovo, os bombardeios cirúrgicos, falharam muito, atingindo a sede do crescente vermelho, a sede da ONU, hospitais civis, e várias aldeias,(quem são os terroristas?).

4 mil muçulmanos foram mortos por “erros” cirúrgicos dos EUA.

Precedidas pelos bombardeios, as tropas da aliança do norte e dos aliados, foram tomando o país.

O líder do Talibã, mula Mohammad Umar, desapareceu, logo que a aliança do norte tomou Cabul.

No início de dezembro, quatro facções reuniram-se na Alemanha e concordaram em fazer um novo governo, presidido por Hamid Karzai, que tomou posse em 22 de dezembro.

No dia 30 autoridades Afegãs e britânicas, chegaram a um acordo quanto ao envio de uma força militar internacional, concebida pela ONU, para compensar a falta de exército após a queda dos Talibãs.

A TOLERÂNCIA RELIGIOSA

Desde que instalaram um regime medieval no Afeganistão, há cinco anos, os integrantes da milícia do Taliban - nome originário de um movimento de estudantes islâmicos - tomam decisões de arrepiar os cabelos até dos mais ferrenhos seguidores de Maomé.

Apesar da dura modalidade do islã imposta aos muçulmanos, o Taliban permite às minorias religiosas - os sikhs, hindus e judeus restantes - que pratiquem a fé quase abertamente. Tanto Levin quanto Simentov já foram presos anteriormente por acusações de um contra o outro por supostamente violarem as leis religiosas. Copyright © Revista JUDAICA